Diz-me como



Diz-me o que é que eu faço?
Agora que o meu abraço já é tão teu
Agora que, sendo sempre tão minha, me tornei tão tua
Agora que, sem me dar conta, estava a reaprender a amar...
Diz-me.
Eu sou mulher o suficiente para seguir em frente.
Sou mulher o suficiente para não desistir do amor.
Mas também sou mulher o suficiente para não saber perder-te agora.
Diz-me como se desaprende a cumplicidade,
Diz-me como se termina algo que nunca acabou,
Algo que começou ainda antes de começar!
E eu que sempre fui tudo ou nada...
E eu tinha (tenho) ainda tanto para te (me) dar.
Diz-me como travo o meu desejo de ti.
Como calo a minha mente e o meu corpo
se te reclamam a todo o instante?
Como paro esta vontade de te ter...
de ser tua?


Diz-me! 
Dá-me uma resposta!

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