Desarmas-me... Amor



Porque me desarmas dessa forma?
Olhas-me como se acabasses de descobrir o que é o amor
Até mesmo quando me desejas
Como o predador que persegue a sua presa
Amor, isso desarma-me...
Porque todas as minhas células se arrepiam
A cada vez que me despes ainda antes de me tocares?
Porque a minha frieza congela
E o medo já não me pertence?
Eu já nem sei que lugar é esse
O lugar do medo.
O que é isso quando estou a deleitar-me em ti?
O que é isso quando os teus lábios me tocam 
ainda antes de me beijares?
E quando me tocas,
Amor, eu juro...
Eu juro que já não sei se pertenço a mim mesma.
Eu juro que não sabia o que era o amor
Até esse exacto momento.
Eu juro que não sabia da minha beleza
Até me ver nas tuas mãos.
O que é o tempo, o espaço,
O que é... para além de ti, de mim de nós?
Não sei. Não quero saber.
Desejo-te tanto...
E nem sequer sabia o que era o desejo antes de ti
Tu não és todo o resto
Tu és...
Porque me desarmas assim?

Amor.

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