Dualidades...



O que é a felicidade?
É feita de pequenos momentos ou de uma vida de momentos grandiosos?
Não vejo a grandeza de momentos que passam 
pela minha vida,
Nem sinto o poder dos pequenos momentos que provavelmente serão demasiado insignificantes ao meu ser.
Onde está a minha moral quando não sei o que quero 
e me perco?
Sinto a minha força divagando na indagação...
E não tenho esse direito. Não tenho o direito de ser e não ser, de me revoltar com o conforto que já não me conforta. 
Ou terei.
Mas...eu sinto felicidade esporadicamente.
Isso não me chega, eu quero algo inalcançável ao teu olhar. 
Eu vejo coisas que não vês, eu sinto coisas que não sei explicar ao teus sentidos, não te consigo completar.
O que te pode ser muito pode significar em mim um nada.
Eu tenho o direito de abraçar a vida, eu tenho
direito de ter a certeza.
De ter a certeza que a esta incerteza não posso dar
mais poder.
Já passei por tantas desilusões, a a maioria comigo
mesma, e agora mais uma vez quero ser alguém diferente.
Queria ser menos louca, sonhadora, inconstante...
Queria conseguir dizer que não consigo ultrapassar coisas que deveriam já estar enterradas... mas que ainda sobrevivem no meu coração.
Volta e meia acho-me completamente estúpida porque posso estar a ser injusta (estou.), mas... é o que eu sinto!
Isso não conta? não é isso que conta? mas o que conta está dividido... pertence a outra parte de mim que não consigo deixar de sentir, é impossível... porque toda a verdade tem duas faces, e estas são as duas verdadeiras.
Eu sou apenas uma mas divido o meu ser com tantos sentimentos diferentes, tantas vontades e sonhos, tantas tristezas e incertezas e já não sei quem sou.
Dualidades...

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